não é contra slogans? A proclamação de Yechi não difere das proclamações de Ad Matai ou Mashiach Now! ou dalai galut (‘o fim do exílio’ em russo) que o próprio Rebe avalizou. Por que deveria esta proclamação de Yechi ser encarada diferentemente e tida como um slogan?
Mesmo que — seja lá por que razão fosse — alguém quisesse descrever esses anúncios como sendo slogans, a premissa de que o Rebe é contra slogans não tem fundamento. De acordo com o Rebe, qualquer coisa que produza resultados positivos deve ser utilizada para inspirar e encorajar as pessoas a fazerem o bem, ou para aprimorar o bem que atualmente já estão fazendo.
Na verdade, o próprio Rebe fez questão de usar especificamente o termo "slogan"! Em 5718 e 5719, o Rebe apresentou a idéia de Ufaratsta. Lubavitch identifica-se com as palavras e a canção Ufaratsta yama va’kedma, tsafona, vanegba. O próprio Rebe referiu-se a estas palavras como um slogan em muitos lugares. Dois exemplos estão em Igrot Kodesh. Um é de Adar Sheni de 5719, carta número 6.768. Nessa carta, escreve o Rebe: "Estou certo de que vocês estão aumentando de acordo com o slogan deste ano — Ufaratsta yama va’kedma, tsafona, vanegba.
No mesmo livro de terceiro de Iyar de 5719, carta número 6.836, escreve o Rebe: "O slogan deste ano é nachalá belí metsarim e Ufaratsta yama va’kedma, tsafona, vanegba. A premissa de que o Rebe se opõe a slogans carece de fundamento. Pelo contrário, frases sem igual, que somente o Rebe emprega, são muito preciosas Para os chassidim. Se, na verdade, é o chidush [inovação] do Rebe usar o termo "slogan", isto o torna mais precioso, como é explicado na famosa Sichá com relação à frase "visto que saiu da boca de Rav Kahana" (Likutei Sichot, vol. 22, pág. 31).
Assim, caso fosse verdade que Yechi HaMelech se tornou um slogan, não chega a ser causa de embaraço. É nosso orgulho e nossa inspiração!