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Biografia do Rebe Shlita, Mélech HaMashiach O sétimo Rebe de Lubavitch, Rabi Menachem Mendel Schneerson, nasceu em 1902, na cidade de Nicolayev, Ucrânia. Seus pais são o grande cabalista e Rabino-Chefe de Dnieperpetrovsk, Rabi Levi Yitschak Schneerson, e a Rebetsin Chana Schneerson. Em 1941, quando estava na França, fugiu da ocupação nazista para os Estados Unidos. Em 1950, quando seu sogro faleceu, os chassidim pediram que ele se tornasse o novo Rebe de Lubavitch, o que só ocorreu oficialmente um ano depois. Durante todos
os anos de liderança, o Rebe jamais tirou um dia de férias. Mesmo após ter
sofrido um ataque do coração em 1977, ele permaneceu em seu escritório até
se recuperar completamente. E mesmo depois de um derrame, em 1992, o Rebe
continuava a dar conselhos e bênçãos. Durante muitos anos, o Rebe concedia audiências privadas, várias noites por semana. Todos os tipos de pessoas — famosos eruditos da Torá, jovens ativistas, bem-sucedidos homens de negócios, cientistas, políticos, jornalistas, judeus e não-judeus — esperavam a sua vez de serem recebidos pelo Rebe até duas ou três horas da madrugada para buscar seu conselho, sua orientação e bênção. Milhares de cartas chegavam — e ainda chegam — diariamente ao Rebe, provenientes do mundo inteiro. O Rebe lia cada uma pessoalmente e a respondia. Hoje, há 25 volumes das cartas transcritas do Rebe que abordam todos os espectros da vida e do Judaísmo. A sabedoria do Rebe era também transmitida durante os “Farbrenguens”, reuniões chassídicas, quando o Rebe falava durante muitas horas. Eles eram transmitidos ao vivo por todos os EUA, Europa e Israel através de uma rede telefônica — e depois, através de satélite — para ouvintes no mundo todo. Existem mais de 100 volumes publicados com os ensinamentos do Rebe. O Rebe reviveu a Torá antiga e o conhecimento talmúdico com aplicações práticas para a vida contemporânea. Aqueles que vinham com perguntas saíam com respostas, enquanto que aqueles que vinham sabendo todas as respostas, partiam compreendendo que há muito mais o que aprender. A vida do Rebe sempre foi de uma humildade incomparável, sem qualquer ostentação tanto em sua residência como em seu escritório. Ele ergueu a geração pós-Holocausto de sua depressão, ajudando a reconstruir seu espírito caído, reunindo milhões de judeus às suas arrojadas campanhas de Mitsvot. Em vez de ser apologético e defensivo sobre a observância judaica, o Rebe inventou o conceito de “Mitsvámóvel”, levando as mitsvot (mandamentos) até as pessoas em seus “Mitsvá Tanks”. Uma de suas marcas registradas: o Rebe exigiu que seus discípulos se aproximassem de todo e qualquer judeu afastado de sua herança milenar e o trouxesse de volta às suas raízes. Como sempre ocorreu, cada iniciativa do Rebe era ridicularizada e desprezada. Porém, depois de constatar o sucesso de Lubavitch neste assunto, muitos outros começaram a imitá-lo. O amor do Rebe por cada judeu é incondicional. Sem prejulgar, ele aceita todas as pessoas “como elas são”, independentemente do nível religioso, econômico e social. O Rebe fervorosamente reacendeu e estimulou a fé judaica na vinda de Mashiach, profetizando a iminência da Redenção, ao mesmo preocupando-se com o aqui e agora. Em vez de simplesmente gritar: “Messias está vindo! Vendam suas casas e rumem para a Terra Santa!”, o Rebe declarou: “Estamos no alvorecer de uma Nova Era! Construam casas! Construam instituições!” Na ocasião do seu 80o aniversário (1982), o Congresso dos EUA proclamou o aniversário do Rebe como o “Dia Nacional da Educação”, concedendo-lhe o “National Scroll of Honor”. Em 1995, o Rebe recebeu a “Medalha de Ouro do Congresso” americano por suas “contribuições destacadas e duradouras”, prêmio este só concedido a pouco mais de 200 pessoas desde a independência dos EUA. No dia 3 de Tamuz de 5754 (12/06/94), nossos olhos físicos deixaram de ver o Rebe. Porém, sabedores de que as palavras do profeta são a pura verdade, que ele permanece fisicamente neste mundo, já que é imperativo haver um Moisés vivo em cada geração, continuamos agora, mais do que nunca, com fé e esforços redobrados a trabalhar para apressar e concretizar o objetivo da Criação: Tornar este mundo uma morada para D’us, com a revelação completa e final do Rebe, Mélech HaMashiach. Que isto ocorra imediatamente, amên! Queremos o Rebe Já! We want Mashiach Now! Yechi Adoneinu Moreinu VeRabeinu Mélech
HaMashiach Leolam Vaed. “Rebe” é a palavra hebraica para “mestre” ou “professor”. Também se refere a um líder do Chassidismo, movimento judaico fundado por Rabi Yisrael Baal Shem Tov no início do século 18. Lubavitch é o nome de uma cidade da Belorússia, berço do movimento chassídico fundado pelo primeiro Rebe de Lubavitch, Rabi Shneur Zalman, autor das obras magnas Tanya e Shulchan Aruch HaRav, entre outras. “Lubavitch”, que em russo significa “a cidade do amor fraternal”, representa fielmente a essência deste movimento, baseado no amor ao próximo, tal como enfatizado pela filosofia Chabad. “Chabad” é o acrônimo hebraico para “Chochmá” (Sabedoria), “Biná” (Compreensão) e “Daat” (Entendimento). A filosofia deste movimento judaico ensina a entender e a reconhecer o Criador, o papel e propósito da Criação e a missão de cada criatura. Ela incentiva a pessoa ao auto-aprimoramento e a reger toda ação e emoção através da sabedoria, compreensão e entendimento. |