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We Want Mashiach Now!

Ad Matai!

 

E os Milagres continuam... (8)

 

Aprenda e a Sua Fé Será Forte...

 

Guimel Tamuz — Yael Frishman lá estava sentada num silêncio incomum.

Foi logo após Guimel Tamuz (o dia do ocultamento do Rebe). Quase que “por acidente” ela passeava em meio a um shiur (aula) no 770 (o shul do Rebe). Quando ela estava ouvindo Rabi P. fazer as palavras do Rebe tornarem-se totalmente vivas, para seu espanto, ela se deu conta de que era a injeção de que necessitava para manter fortes sua fé e sua crença.

Imediatamente Yael se tornou fã das conferências, os shiurim. Estudando as palavras do Rebe, ela se tornou até mesmo mais forte do que antes!

Agora, dois anos depois, como muitos de nós, Yael era incapaz de ver o Rebe. Mas devido à sua aprendizagem, ela estava totalmente consciente do fato de que o Rebe ainda está, de fato, conosco!

Foi então, enquanto estava na casa de uma amiga para a refeição de Shabat, que Yael decidiu contar uma história recente do Rebe para todos os que estavam à mesa. Mal acabara ela de concluir a história quando alguém exclamou que aquelas histórias não passam de contos de fadas — bobemaisses. Yael não respondeu a esta observação. Ela sentia que qualquer comentário que fizesse poderia, na verdade, diminuir o Rebe.

Após a refeição, quando Yael voltava para casa com seus filhos, seu genro comentou que a única razão pela qual as pessoas falam assim é por não terem conhecimento suficiente do que o Rebe nos ensinara. Portanto, faltava-lhes a fé adequada. Para dissimularem a realidade, elas ridicularizam a pessoa que acredita. Quando estudarem mais, sua fé será fortalecida, e eles não mais darão risadas.

Yael tinha tido alguns problemas financeiros e decidiu arriscar a sorte com um bilhete de loteria. Na sexta-feira à tarde ela pediu a seu filho que comprasse um bilhete. Como Shabat se aproximava, quando ele chegou em casa com o bilhete, Yael rapidamente o pegou e colocou-o dentro de um volume de Igrot Kodesh que estava sobre a mesa.

Quando Shabat terminou, seu genro percebeu o bilhete de loteria no Igrot (livro das cartas sagradas do Rebe). Ele pensou que fosse um marcador de página de uma resposta do Rebe. Abriu para ler a carta daquela página. Depois de ler por alguns minutos ele começou a rir. Yael não lhe tinha dito que havia posto o bilhete lá ao acaso, pois queria saber, na verdade, o que o Rebe dizia naquela página. Ele começou a ler em voz alta: “O Rebe acusa o recebimento da carta de “Yom Shishi” (sexta-feira), (quando ela pusera o bilhete lá)... é digno de louvor que alguém creia. Mesmo que os outros riam, não comece a discutir por causa disto, porque quando alguém ri e tem dúvidas, é por falta de conhecimento. Quando mais aprenderem, mais fé terão e não rirão!” O Rebe finalizava a carta dizendo: “Aquilo que você escreveu sobre suas dívidas, você deve ser cuidadosa para fazer caridade antes das orações matinais  e vespertinas e dizer os Tehilim (salmos) do dia”.

Agora Yael se dava conta de quanto o Rebe se preocupa conosco! Tivesse ela olhado o Igrot quando lá pusera o bilhete, ela teria visto a resposta para aquilo que transpirara posteriormente durante Shabat, assim como a solução para seu problema financeiro!


 

A Mensagem de Guimel Tamuz

 

Elana Eliyohu, uma jovem mulher israelense, estava determinada a passar Guimel Tamuz (o dia do ocultamento do Rebe) num lugar em que pudesse sentir a presença do Rebe. Assim sendo, ela decidiu passar o dia no número 770 da Eastern Parkway (a Sinagoga do Rebe).

Conforme o dia decorria, Elana testemunhava as aglomerações de tantas pessoas dos mais diversos tipos entrando e saindo apenas para ver e, talvez, sentir a santidade do dia, no shul do Rebe.

Entre os diversos convidados, Elana fez amizade com uma senhora de Manhattan, cuja curiosidade fora despertada. Ainda que a mulher não fosse (até então) uma observante, ela acreditava em certos princípios. Ela era inflexível, ainda assim, na sua opinião, que Elana e todos aqueles que crêem como eles, em que o Rebe ainda está de fato conosco — estavam totalmente errados!

Elana sentia que qualquer coisa que ela dissesse não convenceria aquela mulher a pensar de outra maneira, mas que melhor prova poderia ela lhe dar do que deixar que o Rebe “falasse por si mesmo?” Assim sendo, ela explicou à outra como alguém recebe uma resposta do Rebe agora (escrevendo solicitações a ele e procurando uma resposta em seu livro Igrot Kodesh — Cartas Sagradas), e concluiu dizendo:
“Vejamos o que o Rebe diz!”

Ela encontrou um Igrot Kodesh — volume sete — numa estante e ao acaso abriu-o. Conforme isto foi acontecendo, ela abriu o livro na página “Chai” (dezoito), insinuando talvez que o Rebe esteja dizendo “Estou vivo”. Espantada, ela explicou à mulher que chai significava “vida”. A mulher de forma alguma estava convencida e comentou: “Isto não significa nada, não passa de mera coincidência.” Assim, Elana disse: “Vejamos o que o Rebe diz na carta”.

No fim da página, o Rebe agradecia à pessoa pelas boas notícias do nascimento de seu filho “David Chai”. A mulher ainda não estava convencida de que talvez houvesse um significado nestas palavras. Imperturbável, Elana continuou, concluindo a leitura totalmente surpreendida com as palavras extremamente incomuns que via diante de si. Ela lia em voz alta as palavras do Rebe: “UBEIAMÊNU NIZKÊ LIGUEULÁ HASHLEMÁ AL YEDÊ DAVID MASHIACH TSIDKÊNU, DAVID MELECH YISRAEL CHAI VEKAIAM, AMÊN!” (Em nossos dias deveremos ser dignos da redenção completa através de David, nosso justo Mashiach, David o rei de Israel vive para sempre, Amên!).

Ao ouvir estas palavras vindas da carta sagrada do Rebe, a mulher levou um choque, e com a voz emocionada perguntou se haveria uma maneira de ela se desculpar para com o Rebe.

(Nota do organizador do texto): Fazendo um retrospecto, a única conclusão a que se pode chegar é dizer: “YECHI ADONEINU MOREINU VERABEINU MELECH HAMASHIACH LEOLAM VAED!”
(Longa vida para nosso mestre rei Mashiach para sempre).


 

Um Pai Dedicado a Todos os Seus Filhos

 

A campainha do telefone acordou-me subitamente naquela manhã de sexta-feira logo após Shavuot. Chaya F. me telefonava para perguntar se eu poderia interceder a favor de um bom amigo. Será que, gentilmente, eu poderia escrever ao Rebe pedindo uma bênção para o sogro do amigo dela? Dez dias antes ele sofrera subitamente um derrame e fora levado às pressas para um hospital. Na unidade de emergência queriam introduzir-lhe alguma coisa na garganta e, no ato, acidentalmente haviam quebrado a dentadura.

E, em vez de os dentes artificiais serem retirados da boca do paciente, acabaram sendo empurrados garganta abaixo. Alojaram-se no intestino do paciente, onde ainda estavam provocando dores excruciantes. O doente acabou ficando com pneumonia e febre alta e estava usando um aparelho de respiração artificial bastante incômodo. Àquela altura, ele estava superando a pneumonia mas ainda estava na UTI. Os médicos estavam pensando numa cirurgia para remover os dentes, pois estavam preocupados de que os dentes pudessem provocar uma hemorragia interna.

Chamei o amigo dela Shandee Fuches (que ficou, compreensivelmente, muito preocupado), e pediu a ela o nome de seu sogro, de forma que eu pudesse escrever ao Rebe pedindo orientação e bênção. Aproveitei a oportunidade para dizer a ela qual o seu capítulo nos Salmos, explicando-lhe que cada pessoa tem seu próprio capítulo para cada ano. Neste caso, considerando que o sogro dela tinha setenta e dois anos, seu capítulo seria setenta e três. Expliquei também que assim que alguém escreve ao Rebe, o Rebe fica à disposição, e que eu escreveria imediatamente.

Escrevi uma carta explicando a situação, pedindo conselho com referência à cirurgia e pedindo uma bênção também. Abri o Igrot Kodesh (livro das Cartas Sagradas) na página em que, ao acaso, inseri a carta (no volume 20, página 252). A resposta tinha data: “Érev Shabat”, o décimo segundo dia de Sivan. O Rebe então acusava o recebimento de minha carta de “Isru Chag Shavuot” (que era aquele dia)! Prosseguia ele delineando o que deveria ser feito para corrigir a situação, afirmando que são-nos dados os dias até o décimo segundo de Sivan para o fazermos. O Rebe concluía a carta dizendo: “Isto deve ser prolongado, mesmo em questões físicas, e com alegria!”.

Assim que vi esta surpreendente resposta do Rebe, peguei o Igrot e fui fazer uma cópia de forma poder enviar um fax a Shandee. Queria que ela visse com seus próprios olhos.

Quando lhe telefonei de novo, naquele dia, não era a mesma voz deprimida daquela manhã. Antes que eu tivesse chance de dizer alguma coisa, ela exclamou: “Não sou uma Lubavitcher, apesar de gostar de ler sobre Lubavitch, mas quando isto acontece com você, parece uma coisa espantosa!” Então ela passou a me informar que quando desligou o telefone naquela manhã, após conversarmos, ela fez o que eu tinha sugerido. Foi até o quarto de seu sogro e recitou em voz alta o capítulo dele para que ele também o ouvisse. Mal ela acabou quando ele se sentou, alcançou o livro dos Salmos, e o beijou. Depois se movimentou até ela para apanhar seus Tefilin, pois queria colocá-los. Mais tarde, naquele mesmo dia, os médicos informaram que a condição dele parecia ter melhorado, e que ele seria transferido da UTI para um quarto comum. Decidiram também adiar a cirurgia indefinidamente.

Desnecessário dizer que Shandee estava atônito com a rapidez com que o Rebe agira. Disse-lhe então que gostaria de lhe enviar por fax a resposta do Rebe de forma que ela própria pudesse lê-la.

Quando falei com ela depois de Shabat, ela me disse que seu sogro tivera um dia ruim, parecendo ter ficado febril de novo. Disse-lhe que escreveria novamente pedindo uma bênção para ele. Expliquei então ao Rebe a carta inicial.

O Rebe ressaltou a importância de completarmos o que não completamos em Shavuot. Neste caso, sugiro que ele tome uma resolução de estudar diariamente a Torá (visto que isto é o que se ressalta em Shavuot). Perguntei-lhe também se ela não gostaria de dar ao sogro um pouco da água do Rebe. Ela disse que perguntaria a ele. Expliquei que tomar a resolução de fazer outra mitsvá (boa ação) é como fazer um recipiente para receber as bênçãos do Rebe. Portanto, se apenas ele tomar a resolução ele verá — espera-se que na data citada pelo Rebe em sua carta — os resultados que ele deseja,

Shandee expôs ao sogro tudo isso e ele aquiesceu com a cabeça, vigorosamente, manifestando sua plena concordância para com aquela resolução. Exprimiu também o desejo de receber a água do Micvê do Rebe.

Domingo à tarde ela veio até minha casa e dei-lhe um pouco da água. Duas horas depois, recebi um telefonema dela dizendo, muito excitada, que quase que já estavam vendo o milagre. Ela nem mesmo chegara a dar a água ao sogro, e ele já tomara a resolução e ficara totalmente alerta, saíra da cama e, de fato, acabara indo tomar um banho de chuveiro.

No dia seguinte, ela foi ao hospital e deu-lhe um pouco da água do micvê do Rebe. Mais tarde, ainda no mesmo dia, o médico procedeu a um exame para ver o que estava acontecendo com os restos da dentadura e, para sua agradável surpresa, parecia que eles tinham se movimentado. Em mais duas ocasiões escrevi ao Rebe com relação a este caso e a cada vez (ainda que em diferentes volumes, de cada vez), o Rebe ressaltou que se devia estudar a Torá, e as cartas estavam datadas
do mês de Sivan.

Terça-feira de manhã, Shandee mais uma vez deu ao sogro um pouco da água do micvê do Rebe. Terça-feira à tarde, dia doze de Sivan, os restos da dentadura saíram pela via natural, sem dor nem dano algum!

Agora, passadas duas semanas, enquanto se prepara para deixar o hospital para ir a um centro de reabilitação, ele começou a engolir a água do Rebe (ainda que não possa engolir e esteja sendo alimentado por uma sonda estomacal). É com a esperança de que ele comece a cumprir a sua resolução de estudar Torá diariamente, haverá o milagre final, o de recuperar sua voz e a saúde completa!

 

Todas as histórias foram compiladas por Yehudis Engel