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E os Milagres continuam... (5) Um Visto lá em Cima Em janeiro de 1996 o Sr. Eric Bennhim de Lyon, França, durante uma demorada visita a Nova York, casou-se com uma jovem mulher da cidade. Percebendo que iria ficar morando lá, Eric solicitou um visto de permanência. Depois de várias idas ao departamento de imigração (devido a informações adicionais que reiteradas vezes eles se esqueciam de solicitar), finalmente ouviu dizerem-lhe que tinha atendido a todos os requisitos e que seria informado pelo correio quando o processo se completasse. Agora Eric estava apto a arranjar um emprego adequado e a viver uma vida mais tranqüila com sua nova esposa. Logo depois de Chanucá, Eric recebeu um convite de sua irmã, no Canadá, para que ele e sua esposa passassem Pessach lá, junto com os parentes. Pelo fato de ele estar em processo para obter seu visto de permanência (pois o visto de entrada dele há muito expirara), ele teve o cuidado de se pedir uma permissão temporária de três meses antes da Festa, que lhe possibilitasse sair e reentrar nos Estados Unidos sem quaisquer problemas. Uma vez mais Eric retornou à fila de imigração, bem cedo pela manhã, lá ficando até a tardinha — perdendo também um dia de trabalho, somente para ouvir que precisaria retornar, e aguardar de novo na fila devido a uma informação faltante. Finalmente, todos os seus papéis estavam em ordem, e depois de três a quatro semanas ele receberia por correio sua permissão. Começaram a fazer planos para a viagem ao Canadá, fazendo também reservas de vôo, aguardando um Sêder familiar com a irmã e sua família. Passaram-se seis semanas conforme o entusiasmo deles crescia, mas a permissão jamais chegou. Aguardaram duas semanas mais, durante as quais fizeram muitas tentativas falando com o departamento de imigração, sendo-lhes finalmente dito que deveriam ter ouvido alguma coisa, algum tempo antes. Pediram-lhes que voltassem para ver o que havia de errado. Uma vez mais, Eric perdeu um dia de trabalho no departamento de imigração, para se certificar de que obteria sua permissão, pois o tempo era essencial. Depois de gastar um dia inteiro aguardando, disseram-lhe por fim — meia hora antes do fechamento — que haviam perdido seus papéis e que precisaria começar tudo de novo. Eric ficou horrorizado, dando-se conta de que jamais passaria os dias de Pessach como pretendia. Profundamente desesperado e totalmente frustrado ele escreveu ao Rebe pedindo orientação. Quando abriu o Igrot (livro das cartas sagradas), a resposta do Rebe (no volume 13, pág. 193) era: “Com referência à sua viagem, naturalmente que você precisa de um visto para viajar. No entanto, mais importante, é o “visto” de D’us, que você pode obter acrescentando mais em Tora e mitsvot — tanto de sua parte como de sua esposa. Quando fizer acréscimos relativos a seu serviço a D’us, Ele também fará acréscimos para as suas necessidades”...
Eric
imediatamente uniu-se a um grupo de estudos de Torá. Em poucas horas ele se
tornou útil auxiliando a um jovem companheiro com vistas a obter a assistência
do Rebe também para seu problema pessoal. Agora está confiante em que verá
sua irmã muito em breve com o visto adequado em mão.
Nosso Guardião, Nosso Guia O marido de Norma Bloom tinha sido honrado como principal orador numa convenção da empresa onde trabalhava. Ele falaria na sessão principal na tarde de Shabat. Norma não sabia se, de acordo com a lei judaica, isto era permitido. A conselho de seus amigos, perguntou ao Rebe. Quando ela olhou no Igrot Kodesh (livro das cartas sagradas) em busca de uma resposta, ela não pôde compreender o que o Rebe dizia. Ela pegou o Igrot, e foi ao emissário de sua cidade em busca de orientação. Ele, por outro lado, não entendia como é que alguém poderia olhar num “livro” em busca de conselho. Era também incapaz de compreender como é que alguém poderia admitir receber uma resposta autêntica desta maneira. Manifestou sua opinião, concluindo com a afirmação de que “Em geral, esta é uma pergunta a ser feita a um rabino — não a um livro!”. Ela então lhe replicou: “Assim sendo, Rabino, qual o procedimento num caso como este?” Incrédulo, sem abrir de jeito nenhum o Igrot, sua resposta foi idêntica à do Rebe no Igrot. Norma não só entendeu qual era a resposta do Rebe para ela, mas também compreendeu como o Rebe respondia também ao dilema dos emissários! Todas as histórias foram compiladas por Yehudis Engel
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