E os Milagres continuam... (4)
O
Rebe sempre responde — de alguma maneira,
de certa forma...
A Sra. Chaya Guitel Lubinsky e seu marido moravam num apartamento alugado. À medida que o tempo passava, com a ajuda de D’us, eles foram abençoados com filhos e começaram a se sentir um tanto quanto amontoados no apartamento. Ela e o marido perceberam que tinha chegado a hora de procurarem uma casa própria. Assim, começaram a procurar uma casa.
Em 1996, após meses de “caça” a uma casa, eles encontraram a casa que recebeu sua aprovação. Antes de irem em frente com a transação, eles quiseram a bênção do Rebe MH”M como indício de que este era, na verdade, o passo certo a dar, para garantir o sucesso da transação. Assim sendo, perguntaram ao Rebe se deveriam comprar aquela casa. Para surpresa deles, o Rebe não respondeu. Repetiram a pergunta várias outras vezes e cada vez com os mesmo resultados negativos. Começaram a se perguntar se isto não significaria que deveriam procurar outro negócio (talvez até mesmo em outra vizinhança). Chaya Guitel sentiu pouco à vontade com esta idéia e sugeriu ao esposo que talvez devessem aguardar mais uma semana, esperando que neste ínterim o Rebe pudesse responder.
No dia seguinte Chaya Guitel foi até o ohel com uma fervorosa reivindicação ao Rebe no sentido de que ele considerasse sua solicitação e lhe desse, de alguma maneira, uma indicação quanto a se deveriam, ou não, adquirir aquela casa.
Naquela noite ela teve um sonho no qual viu o Rabino Groner (o secretário do Rebe) de pé ao lado do Rebe. O Rebe sorria para ela enquanto o Rabino Groner falava a Chaya. Ele lhe dizia que tinha três respostas do Rebe para três pessoas diferentes e que uma das respostas era para ela, Chaya. Prosseguiu, afirmando que o Rebe tinha dito “ouviremos boas notícias de você e Mazal Tov!” Para ela isto era uma indicação de que, na verdade, o Rebe estava abençoando para que fosse em frente com a negociação.
Logo
no dia seguinte tiveram um encontro com o advogado e assinaram um contrato
relativo à casa. Desde aquela bênção do Rebe eles têm testemunhado incríveis
sucessos em muitas áreas de suas vidas. É a partir daquela bênção que o
casal alegremente aguarda mais ocasiões felizes no futuro próximo em sua nova
casa.
Os mivtsaím do Rebe
Ao final de outubro de 1996, a Sra. Chani Rothman, de Brooklyn, Nova York, tinha ido à Flórida para visitar sua família, estando com ela seu filho de sete anos.
Visto que Chani se sentia um tanto quanto pouco à vontade em geral ao ir para mivtsaim — a missão de disseminar o judaísmo — ela não levara com ela nenhuma literatura que se pudesse usar em mivtsaim, pois havia probabilidade de ela entrar em contato com judeus que possivelmente poderiam estar interessados.
Um dia, quando estava na Flórida, ela foi com seu filho a uma feira de antiguidades e outras coisas. Ali encontraram alguns judeus que muito estavam apreciando a companhia de seu filho. Vendo quanto prazer aqueles judeus estavam tendo com a presença de seu filho (naturalmente com kipá na cabeça) ela lamentou não ter nenhum material para dar àquelas pessoas. Assim, dirigiu-se ao Beit Chabad mais próximo e apanhou tudo que foi possível no impulso daquele momento. O que havia eram calendários judaicos.
De posse disso, ela se sentiu mais segura em relação a qualquer eventualidade. Aconteceu de ela encontrar mais algumas pessoas de Kentucky que ficaram muito contentes de receberem o calendário judaico, visto que normalmente recebiam um pelo correio, e muito lamentavam não terem recebido nenhum, naquele ano.
Mais tarde, quando fazia compras, ela encontrou uma jovem israelense a quem ela também ofereceu o calendário judaico. Também aquela mulher ficou emocionada por receber o calendário visto que normalmente ela recebia um de sua mãe, lá de Israel, mas naquele ano não o recebera. Começaram a conversar e Chanie percebeu que, por detrás de toda a conversa, a mulher parecia muito preocupada. Perguntou à mulher o que é que a deixava tão triste.
A mulher revelou que fazia dois anos que estava casada e queria muito ter um filho, mas por mais que tentasse não conseguia.
Chanie perguntou se ela gostaria que ela, Chanie, mencionasse seu nome ao Rebe, pedindo-lhe uma bênção para ter uma criança. A mulher ficou então mais feliz e prontamente deu seu nome a Chanie e o nome de sua mãe para também ser mencionado ao Rebe.
Chanie então deixou com ela seu número de telefone no Brooklyn com o pedido de que assim que ela tivesse boas notícias lhe telefonasse e a informasse.
Na tarde da primeira sexta-feira de março de 1997, Chanie recebeu um telefonema desta senhora contando a boa notícia de que agora estava no quarto mês de gravidez. Isto coincidia com a ocasião em que Chanie pedira uma bênção para ela.
Todas as histórias foram compiladas por Yehudis Engel