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We Want Mashiach Now!

Ad Matai!

E os Milagres continuam... (3)

O Rebe: em Melbourne, na Austrália

Estávamos em maio de 1997. A comunidade Lubavitch de Melbourne estava em polvorosa com os preparativos para uma verdadeiramente grande parada de Lag Ba’Ômer. Tinham sido feitos todos os esforços para que esta fosse a “parada inesquecível”. Um dia antes do desfile o Conselho Judaico de Melbourne recebeu uma informação anônima de que seria colocada uma bomba entre os espectadores da parada, o que resultaria na perda de inúmeras vidas (D’us nos livre!).

O departamento de segurança do Conselho Judaico levou isto muito a sério, visto terem havido várias instâncias do gênero no passado recente. Assim sendo, aconselharam que se cancelasse o desfile.

Contrastando com esta abordagem, os peritos da equipe oficial antiterror sugeriram que não se cancelasse o desfile, visto não haver tempo suficiente para informar as pessoas sobre o cancelamento e as pessoas, de qualquer forma, apareceriam.

Foi com grande apreensão que os preparativos finais foram feitos. Um dos organizadores decidiu escrever para o Rebe MH”M pedindo a bênção dele para que nenhum mal ocorresse a ninguém na parada. Depois de escrever a carta ela foi assinada por todos os outros organizadores e colocada ao acaso entre as páginas do Igrot Kodesh (livro que contém as cartas sagradas do Rebe).

Ao abrirem o Igrot Kodesh para ver o que o Rebe tinha respondido (no volume 14, página 222 e nota de rodapé), a apreensão deles tornou-se alívio quando viram a promissora resposta do Rebe. A carta do Rebe (em parte) declarava: “Vão em frente com seus planos como antes... (não mudem os planos de jeito nenhum). Façam tudo como tinham planejado anteriormente. Os seus temores não têm fundamento!... O Guardião de Israel não dorme nem cochila. Ele os guardará como o Guardião de Israel sempre faz!... Não tenham medo e não deixem os outros ficarem com medo!...

Armados com esta diretiva, com esta convicção positiva do Rebe (além do conselho do esquadrão antiterrorista), o desfile ocorreu como de costume, com um empolgante show aéreo, etc., absolutamente sem contratempos. Pelo contrário: este desfile criou o maior Kidush Hashem (santificação do nome do Todo-Poderoso) em toda a cidade de Melbourne.

Mazal Tov, Melbourne! Que você continue a ter o Rebe MH”M
a guardá-la e guiá-la!


Na França Também

Em fevereiro de 1996, Jacques Michel, um arquiteto de Paris, de meia-idade, tinha passado por um período bem difícil. Fazia algum tempo que não se sentia bem e finalmente decidiu consultar
um médico. Depois do exame, o médico informou-lhe que precisaria de uma cirurgia. Jacques ficou um tanto alarmado com esta notícia.
Sendo, de um modo geral, uma pessoa cautelosa, Jacques
decidiu pedir uma segunda opinião.

Quando se sentou na sala de espera do segundo médico, travou conhecimento com um chassid idoso, que também aguardava. Ainda que Jacques não praticasse a religião naquela época e tivesse aparentemente uma vida totalmente diferente da do outro homem, os dois logo se entenderam e logo Jacques estava falando de sua vida pessoal ao homem barbudo. Ele também mencionou sua atual situação de saúde e o dilema subseqüente com relação à cirurgia.

O homem ouviu pacientemente e atenciosamente o que Jacques dizia a respeito de seu problema. Quando Jacques acabou de falar, o homem ofereceu seu conselho. Sugeriu que Jacques não deveria ser operado, dizendo que, pelo jeito como Jacques falava, a situação se resolveria por si mesma e que a cirurgia realmente não era necessária.

Ele falou com tamanha convicção, que Jacques se sentiu convencido de que o homem sabia do que estava falando e que não precisava mais pedir a opinião do médico sobre a cirurgia. Saiu do consultório decidido a seguir o conselho daquela pessoa.

Passaram-se várias semanas e o problema de Jacques desapareceu completamente. Para sua agradável surpresa, ele se sentia muito bem. Certo dia, quando guiava seu carro numa importante rua de Paris, ele reparou num “Mitsvá Tank” (um Beit Chabad móvel). Do lado de fora havia um retrato que o deixou muito excitado. Ele deteve imediatamente seu carro e perguntou aos jovens alunos de Yeshivá que conduziam o “Mitsvá Tank” aonde deveria ir para ver o homem da fotografia. Surpresos, os estudantes olharam-no, dizendo-lhe que não haveria como ver, então, aquela pessoa. Jacques insistiu em que precisava encontrar aquela pessoa. Mas os rapazes também insistiam em que não havia como encontrar a pessoa, visto que desde Guimel Tamuz (o terceiro dia do mês hebraico de Tamuz) o Rebe estava oculto. Jacques sentiu-se ultrajado pelo que lhe pareceu ser uma desculpa esfarrapada para não lhe darem acesso ao Rebe. Em tom irritado ele exclamou: “Não aceito esta desculpa para tentarem me dissuadir, pois sei que isto não pode ser verdade, pois este homem sentou-se ao meu lado faz só três semanas num consultório médico e me aconselhou a não fazer cirurgia! Gostaria de aproveitar a oportunidade para lhe agradecer este maravilhoso conselho!”

Quando Jacques percebeu que tinha realmente visto e falado fisicamente com o Rebe ele não apenas ficou estupefato, mas inspirado para se tornar uma pessoa mais ativamente envolvida na observância do judaísmo. A partir daquele dia, ele manteve sua resolução e está constantemente fazendo mais para intensificar sua vida como judeu — em gratidão ao Rebe MH”M.

Todas as histórias foram compiladas por Yehudis Engel