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We Want Mashiach Now!

Ad Matai!

Como Encarar Guimel Tamuz?

KFAR CHABAD (ISRAEL) — Rabino Levi Yitzchak Ginsberg.

O mashpia Reb Mendel Futerfas contava a seguinte história:

O chassid Reb Zev Volf de Zhitomir era um dos maiores discípulos do Baal Shem Tov. Em seu leito de morte, Reb Zev Volf chamou o seu aluno, Reb Schneur de Pastov, para as suas últimas palavras:

“Meu filho,” começou Reb Zev Volf, “há tempos difíceis à frente para o povo judeu, a era dos ‘passos de Mashiach’. Judeus que raspam suas barbas com navalha serão ‘cabeças’ da comunidade; eles até receberão shishi ou maftir na sinagoga. Ainda, chassidim de 80 ou 90 anos, com décadas de avodat Hashem [serviço Divino], ainda estarão colocando centavos na pushke [caixa de tsedacá] antes das orações, implorando a D’us para fortalecer a emuná peshutá deles em nossos chachamim e tsadikim.

“E judeus como nós ainda estarão procurando nossas almas para determinar se a nossa emuná é genuína...”

“Então, Rebe, o que eu posso fazer?”, perguntou o discípulo.

“Meu conselho é que você conte aos outros o que eu lhe disse”, Reb Zev Volf respondeu. “Isto irá tornar mais fácil para eles se agarrarem à sua fé durante tempos turbulentos”.

Reb Mendel então sempre chamava a atenção de que a última preocupação de Reb Zev Volf não era sobre a fé em D’us, mas a fé simples nos chachamim e tsadikim. A Torá é chamada de Torá de Moshé — “a Torá que Moshé nos ordenou” e “Lembre a Torá de Moshé, Meu servo” —, embora a Torá seja obviamente de D’us. Pois o elemento mais importante do serviço Divino, o fundamento sobre o qual tudo o mais é construído, é a fé absoluta em “Moshé, Meu servo”.

Somente quando um judeu tem 100% de fé em Moshé Rabeinu, quando ele está completamente conectado com o Rebe, é que ele pode ter fé completa em D’us. Se, D’us nos livre, a emuná dele no Rebe é incompleta, a fé dele em D’us também não é verdadeira.

* * *

Quando nos aproximamos de Guimel Tamuz, mais uma vez nos confrontamos com a pergunta crucial: como deveríamos encarar este dia sagrado?

Obviamente o nosso fervoroso desejo é que o Rebe Melech HaMashiach se revele até lá, e ele responderá todas as nossas perguntas. Mas se, D’us nos livre, Mashiach demorar mais alguns momentos, nós também devemos estar conscientes do que o Rebe quer que façamos nesta situação. Por isso é necessário repetir algumas idéias básicas que já deveriam ser óbvias para todos.

O fato de que o Rebe é chai vecaiam [vive e perdura] no sentido literal, em um corpo físico, no plano material do mundo, está baseado em tudo o que alguma vez nos foi ensinado. “Qualquer outra alternativa é simplesmente impossível.” De acordo com a Chassidut, não pode haver uma situação na qual não há nenhum Rebe, D’us nos livre. O próprio conceito desaparece diante da realidade e contradiz o plano Divino na criação do mundo.

A “prova” mais simples é que todo chassid sabia e aceitava isso como fato até Guimel Tamuz. Em cada publicação Lubavitch isso era apresentado como verdade indiscutível, inquestionável. O fato de o Rebe ser Melech HaMashiach não dependia de interpretação individual ou discussão, mas era apenas algo que aceitávamos naturalmente, tendo sido educados com este conhecimento.

Como explicado em vários lugares em Likutei Sichot (Vol. 26, página 7, por exemplo), em cada geração é necessário haver um Nassí com a alma de Moshé Rabeinu investida em seu corpo físico. Este Nassí é o canal pelo qual toda a vitalidade Divina flui para o povo judeu, e dele, para o mundo em geral. Esta é a forma que sempre foi e sempre será de acordo com a Torá, até o fim dos tempos. Este sistema não está sujeito à mudança.

A Chassidut ainda explica (ver a sichá de Shabat Parashat Tsav 5751) que a razão pela qual um corpo físico é necessário é que o Rebe funciona como “um intermediário que conecta” entre D’us e o mundo — “eu me encontro entre Hashem e vocês”. Para que a vitalidade Divina anime e sustente a criação, ela primeiro precisa vestir-se no corpo do Nassí. O Rebe é completamente anulado a D’us; toda a sua existência é Divindade. Em outras palavras, o Rebe “combina” Divindade com o mundo físico, permitindo que o fluxo Divino de vitalidade penetre nos planos mais inferiores.

O mesmo princípio é verdade em microcosmo, relativo à alma Divina de todo judeu. Similarmente, o cérebro é o intermediário entre a alma espiritual e o corpo físico, e a alma precisa vestir-se primeiro no cérebro para animar os vários membros; assim também o Nassí HaDor é o canal ou intermediário entre a energia Divina que sustenta a criação e o mundo físico. E da mesma maneira que é impossível uma pessoa viver sem uma cabeça, também é impossível o mundo existir sem um Nassí em um corpo físico.

Este princípio é a base subjacente sobre a qual o mundo foi criado. Se não podemos compreender a nossa situação presente, o problema reside somente em nossa habilidade para explicá-lo. Mas a falta de entendimento de nossa parte não muda de modo algum o fato de que o Rebe é chai vecaiam no sentido literal.

De fato, nenhum de nós poderia ter previsto a nossa experiência de Guimel Tamuz. Mas, como será explicado, o que os nossos olhos físicos percebem não está em contradição com a Torá, e não significa que a própria base de nossas vidas deveria ser desprezada, D’us nos livre.

De acordo com a lei de Torá, se um chacham determina uma halachá antes de surgir uma determinada situação, somos obrigados a aceitar. Em contraste, se ele só determina a halachá depois de a situação ter se apresentado, não nos é permitido aceitar a sua decisão, mesmo se ele sustenta ter ouvido isso de uma autoridade confiável. A razão para isto é que, em assuntos de Torá e halachá, é necessário absoluta objetividade. As halachot não podem ser decididas sob coerção e não estão sujeitas a voto popular.

Uma vez que uma halachá foi determinada, ela não pode ser mudada, e tudo que acontece posteriormente é irrelevante.

Sem exagero, nós ouvimos o Rebe falar milhares de vezes que a Torá é “a Torá da verdade” e “a Torá da vida,” provendo direção para a nossa existência diária. As leis da Torá determinam o que é a vida e estabelecem a verdadeira realidade. A Torá não muda ou se adapta às variáveis de tempo ou espaço. Somente a Torá pode determinar a realidade.

Em geral, a Torá não contradiz o que nossos olhos percebem como evidência física. Pelo contrário, ao nos contar o que fazer em situações particulares, ela dá força para o mundo e reforça a realidade. O Rebe até explicou que o que nós percebemos como realidade é somente devido à força que a Torá dá sobre ela.

Como perguntaram nossos Sábios: “Como sabemos que a neve é branca? Só porque a Torá declara ‘[seus pecados] serão tão brancos como a neve”. Se a neve aparentasse ser de qualquer outra cor, nós ainda saberíamos que na verdade ela é branca.

Outro exemplo são as órbitas planetárias. A Torá diz que o Sol gira ao redor da Terra, e não o inverso. Desconsiderando por um momento o Princípio de Heisenberg da Improbabilidade e as inúmeras explicações do Rebe sobre ciência moderna que acabam validando a Torá, alguém poderia pensar seriamente que poderíamos distorcer a Torá, D’us nos livre, para torná-la mais “moderna” e agradável?

Há muitos outros exemplos do que a Torá estabelece como realidade e que parecem contradizer o conhecimento ou a percepção comuns. Um judeu crente simplesmente desconsidera o que a Torá nos conta? Obviamente não. A única questão para o judeu é descobrir o que a Torá diz de fato.

Uma vez que isso é feito de uma forma completamente objetiva, “até mesmo se todos os reis do leste e do oeste argumentam de modo contrário”, nossa única resposta é a declaração de nossos Sábios: “É preferível que Shlomo [Rei Salomão] e mil como ele sejam perdidos, em vez de anular uma única letra da Torá!”

O mesmo princípio se aplica ao tema em questão. Antes de Guimel Tamuz, nenhum chassid Chabad duvidava de que, de acordo com a Torá, não poderia haver nenhuma histalkut [falecimento]. O que aconteceu, então? Será que nós deveríamos mudar o que a Torá diz só porque de repente é impopular? Qualquer um que considera isso está seguindo a sua própria teologia, em vez da de Hashem.

Como o Rebe Shlita disse em 5710: “Der Rebe hot alts bavorent — o Rebe predisse tudo”. Quanto mais isto se aplica hoje!

Eu não posso acreditar que nem mesmo o maior tolo pense seriamente que o Rebe não previu Guimel Tamuz, que isso veio como uma surpresa para o Rebe ou contra a vontade dele. Como alguém pode pensar que o Nassí HaDor deixaria de nos contar o que se espera de nós depois de Zach Adar e Guimel Tamuz?

Qualquer pessoa responsável em uma posição de liderança preveria o futuro, muito mais um man’hig Yisrael e profeta, o Nassí HaDor e Melech HaMashiach. O Rebe sabia exatamente o que aconteceria, e “predisse tudo”.

O que o Rebe fez exatamente? Ele nos falou que um “novo período” relacionado à Redenção final começou em Chaf-Beit Shevat de 5748 e exigiria mais avodá e esforço independente da nossa parte. Todos os tipos anteriores de avodá foram concluídos, e a única coisa que resta a fazer é causar a revelação de Mashiach de fato. Neste novo período nós não poderíamos depender do Nassí HaDor, mas teríamos de trabalhar independentemente. Além disso, o Rebe enfatizou que esta seria a responsabilidade de cada um de nós.

Daquele momento em diante, o “estilo” do Rebe mudou dramaticamente. Os maamarim foram diminuindo gradualmente em freqüência, e finalmente cessaram. As sichot codesh ficaram mais curtas e mais concisas. O Rebe quase que completamente deixou de elaborar sobre Rashi, Rambam, Pirkei Avot e outros, e os pontos que eram elucidados eram extremamente breves. Ao mesmo tempo, o Rebe começou a falar incessantemente sobre a iminente Redenção. O Rebe afirmou incontáveis vezes que o serviço de “elevar as faíscas” terminou, “os botões já estão polidos”, e que Mashiach deveria se revelar a qualquer momento. O Rebe declarou explicitamente que Mashiach já está presente e influenciando o mundo, e declarou que “o momento da vossa Redenção chegou”. O único serviço restante é receber Mashiach Tsidkeinu de fato, deixando-o cumprir a sua missão de tirar o povo judeu do exílio.

Abrindo parênteses, toda a discussão sobre dar ou não publicidade à identidade de Mashiach é supérflua. Simplesmente não faz sentido ficar citando sichot e tsetlach anteriores a Zach Adar:

Antes de Guimel Tamuz, todos falavam sobre o Rebe como Mashiach e ninguém ficou chocado. A bandeira “Yechi Adoneinu Moreinu VeRabeinu Melech HaMashiach Leolam Vaed” aparecia a cada semana na capa da revista Kfar Chabad. Se isso não é identificar Mashiach publicamente, o que mais é? Cada publicação “oficial” Chabad divulgava o Rebe como Mashiach, esclarecia o conceito e conclamava o mundo inteiro a aceitar a soberania dele.

Permita-me citar o artigo especial da primeira página do número 318 de Sichat HaShavua: “Não é preciso muita imaginação para se chegar à conclusão de que [a pessoa que] age dessa forma finalmente será revelada como o Redentor de Israel. Quando você também leva em conta a pessoa do Rebe... é obviamente claro que este tsadic não é outro senão aquele que brevemente será revelado como Mashiach.

Os chassidim de Chabad sabiam disso desde o princípio, embora até evitassem declarar isso abertamente. Agora nos encontramos no clímax [de um processo histórico] que paradoxalmente parece ser o ponto mais baixo. Sem dúvida, é um momento difícil, um teste, após o qual surgirá a grande luz da Redenção. Tenham fé, e nós mereceremos que isto aconteça”.

Outro trecho na última página do mesmo exemplar, sob o título “Vida judaica”, descreve o Rebe sentado na sacada do 770 “depois de rezar nos dias de semana e no Shabat, diante de milhares de pessoas espremidas no Beit Hamidrash. Os sagrados olhos do Rebe são penetrantes, sérios, e extremamente atentos. O Rebe observa a multidão, considerando cada pessoa individualmente. Quando a canção ‘Yechi Adoneinu Moreinu VeRabeinu Melech HaMashiach Leolam Vaed’ irrompe, o Rebe acena com a sua cabeça e conduz a cantoria, encorajando e estimulando”.

O número de Sichat HaShavua da próxima semana, 319, contém o seguinte: “É verdade, não é fácil se apegar a uma convicção que parece desafiar a realidade. As pessoas fazem perguntas tão difíceis..., ainda assim você sabe que a única resposta reside no domínio da fé. Porque todo o conceito de Mashiach é acima da natureza, em contradição à realidade do mundo e, de fato, contra a lógica”. “É um teste de fé, dependendo do grau que uma pessoa é afetada pelo que parece ser a realidade física, e o quanto ela está disposta a confiar na fé Divina, o sobrenatural, a fundação da qual é a Torá e as palavras de nossos tsadikim.” E ainda, “dezenas de milhares de chassidim do Rebe estão passando por este teste difícil, e não estão se deixando abater.”

Somente depois de Guimel Tamuz algumas pessoas lutam para encontrar “outras explicações” para aquilo que sempre havia sido absolutamente claro. Mas é claro que estas novas “interpretações” não foram dadas a Moshé no Sinai! E qualquer um que sustente que o Rebe nos enganou deliberadamente, D’us nos livre, por um período tão longo, certamente não é o tipo de pessoa a determinar o que é permissível e o que é proibido de acordo com Torá.

Há vários componentes para o “novo período” que começou em Chaf-Beit Shevat 5748, entre os quais:

A nossa geração se diferencia de todas as gerações anteriores pelo fato de que o conceito de hefsec, ou interrupção de vida, não se aplica. A injunção bíblica de “ao pó retornarás” pode ser cumprida pela anulação espiritual de “e que minha alma seja como pó para tudo”, depois da qual nós passaremos diretamente para a “vida eterna” da Redenção completa.

A frase que o Rebe usou tão freqüentemente nos primeiros anos de sua liderança, referindo-se à escuridão do exílio como “choshech caful umechupal” (“escuridão dobrada e redobrada”), virtualmente desapareceu nas suas últimas sichot. O Rebe declarou repetidamente que o mundo está pronto para a Redenção e indicou vários eventos mundiais para provar que Mashiach já está exercendo uma influência positiva. A avodá singular dos nossos tempos consiste em antecipar com alegria a revelação de Mashiach a qualquer momento.

É muito fácil ver como o Rebe previu tudo. O Rebe gradualmente nos acostumou à idéia de que não haveria nenhuma histalkut da alma do corpo físico, e que a sua “doença” era mais do que o olho pode ver. Na verdade, todo o fenômeno de Zach Adar e Guimel Tamuz é apenas para a finalidade de atingir o nível mais alto de bitul [anulação] necessário para a revelação do Rebe, o “qüinquagésimo portão”, como o Rebe elucidou tão freqüentemente nas suas mais recentes sichot kodesh.

Em Rosh HaShaná de 5752, o Rebe falou sobre a face do baal hatokea ficar vermelha (do esforço), e descreveu uma condição que nós reconheceríamos como um derrame. O Rebe ainda continuou para nos assegurar de que ele só estava falando de algo que é extremamente positivo e benéfico!

Para qualquer pessoa com até mesmo uma gota de um chinuch chassídico, a noção de que ‘o Rebe fez tudo o que ele pôde para prevenir a nossa situação atual, mas não foi capaz disso, é totalmente repugnante.
Como todo chassid sabe, é inquestionável que o Rebe transcende as limitações do mundo natural. Tudo que acontece ao Rebe é com a total aprovação dele e conforme a sua vontade, que é sinônimo da vontade de D’us.

Com relação ao Rebe, não há algo como helem ou tsimtsum. O Rebe que é completamente anulado a D’us e unido com Ele, sabe tudo e pode fazer tudo o que ele quer. Como o Rebe declarou na sichá de Chaf Av de 5710, quem duvida disso duvida de “Eu sou o Senhor teu D’us” e “Não terás nenhum outro deus diante de mim”.

Isto inclui até mesmo quando um Rebe está encarcerado ou aparentemente doente; para o Rebe, não há nenhuma escuridão ou encobrimento. Os conceitos de Gueulá e refuá são irrelevantes para ele; eles só parecem se aplicar do nosso ponto de vista limitado.

Se o Rebe tivesse decretado que a Redenção ocorresse agora, não há nenhuma dúvida de que ela aconteceria — “Quando o tsadic decreta, o Santo, Bendito seja Ele, cumpre”.

O fato de o Rebe não ter feito isso é o nível máximo de messirat nefesh [auto-sacrifício], de acordo com a vontade de D’us de que o povo judeu se redima do exílio pelos seus próprios esforços. (Ver a sichá de Shabat Parashat Pinchas 5744.)

Durante o período de Sefirat HaÔmer, o Rebe Rayats fazia uma marca no seu sidur a cada noite para “lembrar” onde estava. Certamente não havia nenhuma necessidade para isso, uma vez que o conceito de esquecer não se aplica a ele. No entanto, a avodá de um tsadic requer que ele “faça por fazer” para afetar até mesmo os mais baixos níveis de existência. De modo semelhante, o Rebe “fez por fazer” conclamando e nos estimulando para que fizéssemos mais, sabendo o tempo todo como as coisas terminariam.

Há muitas coisas no mundo que parecem contradizer a vontade de D’us. As pessoas cometem pecados, roubam e matam. Ainda assim, alguém pensaria que D’us realmente quer pará-los, mas, “nebach” [“coitado”] isto está além da habilidade d’Ele? Para o judeu que tem fé, D’us é Onisciente e Todo-Poderoso. Tudo o que acontece no mundo está de acordo com a Sua vontade, possamos ou não entender.

Da mesma maneira, o Rebe sabia exatamente o que aconteceria antes e depois de Guimel Tamuz. Com vidência e previsão, ele nos ensinou como olhar o mundo ao nosso redor e determinar qual é a verdadeira realidade de acordo com a Torá.

O Rebe também enfatizou que a única avodá de nossa época segue na direção de “baixo para Cima”. Provocar a revelação de Mashiach depende de nós. Nós não podemos mais esperar por diretivas explícitas, mas devemos agir independentemente, e D’us nos dará habilidades especiais para saber o que fazer.

A avodá exigida de nós agora é diferente de qualquer coisa que alguma vez fizemos no passado. Já não podemos mais cumprir a nossa obrigação simplesmente estudando uma sichá sobre Rashi ou saindo em mivtsaim.

Cada ação nossa deve estar com um objetivo único em mente: Mashiach. Como o Rebe comentou sobre si mesmo: “eu sou louco por Mashiach!”

A aceitação da soberania de Mashiach precisa vir de baixo, das pessoas, motivo pelo qual não podemos esperar por diretivas explícitas. E para aceitar a soberania de Mashiach, o mundo precisa saber quem é Mashiach.

Em outras palavras, não houve nenhum derrame e nenhuma histalkut, D’us nos livre, no sentido simples. O período pelo qual passamos agora é para o único propósito de que atuemos como se estivéssemos sob nossa própria força e fazer tudo que estiver ao nosso alcance para trazer Mashiach.

O Rebe depositou a sua confiança em nós. Ele está observando atentamente cada um de nós, esperando que cumpramos a nossa missão. Com verdadeira achdut [união] e amor pelo próximo, nós superaremos todos os obstáculos e tornaremos a Redenção final uma realidade.

Nem o maior tolo argumentaria que o Rebe não previu Guimel Tamuz, que isso veio como uma surpresa para o Rebe ou fosse contra a sua vontade.

Como alguém pode pensar que o Nassí HaDor deixaria de nos dizer o que é esperado de nós depois de Zach Adar e Guimel Tamuz?

O Rebe nos disse que o mundo está pronto para a Redenção, e indicou que Mashiach já está exercendo uma influência positiva.

A única avodá de nossa era consiste em antecipar com alegria a revelação de Mashiach a qualquer momento.

Yechi Adoneinu Moreinu VeRabeinu Mélech HaMashiach Leolam Vaed!

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